Em um vale banhado pelo sol nas montanhas da Noruega, buscadores estão descobrindo o som do silêncio.
Ao sentar-se na natureza. Nadando no rio. Trilhando os caminhos da floresta. Parando para observar as formigas trabalhando. Perdendo-se nos mundinhos de flores silvestres. Observando o canto e o mergulho das andorinhas, brincando na brisa da noite.
Indo mais devagar, tornando-se mais e mais natural, o coração silencioso começa a despertar. E que música ele canta! Uma canção de alegria, de liberdade. Uma doce canção que é sentida, e não escutada. O coração está desabrochando como a mais linda rosa. E com o desabrochar vem a fragrância. O aroma inebriante da Verdade, nos seduzindo ainda mais para o caminho silencioso, enquanto dançamos e saltitamos na própria leveza do ser.
De onde vem o silêncio?
Uma presença se aproxima, como se a própria floresta tomasse uma forma humana, como se o rio fluísse em nossa direção. Em maravilhamento nos sentamos, fascinados pela beleza, encantados pela energia de paz emanando Dele.
Que bênção! O silêncio fala e as palavras nos inundam, nos purificando, nos tornando novos novamente. Renascidos em inocência, nossos olhos enxergam a beleza que nos rodeia e nossos ouvidos escutam a silenciosa canção da vida. A canção que nos convida a cantar e dançar a verdade de nosso ser – a nossa Verdadeira Natureza.