Imersos na beleza
da primavera de folhas verdes e flores desabrochando,
de abelhas e pássaros encantadores,
lembramo-nos de que todos fazem o que lhes é natural.
Inconscientemente.
Guiados cuidadosamente para abrirmos o coração,
explorando nossos limites
conosco e com nossos amigos,
damo-nos conta de que limites não são naturais.
Eles são destinados a desaparecer
para que nós também nos tornemos naturais,
fluindo na flor,
voando com os pássaros cantantes,
perambulando com as abelhas em êxtase.
Conscientemente.
Ao nos abrirmos, absorvendo isso,
damo-nos conta de que até mesmo a primavera extasiante
é apenas uma sombra de quem realmente somos.
No intervalo silencioso entre tudo o que percebemos,
está nosso Amado. O Amor está.
Esse é o néctar com o qual nos impregnamos
aos pés de nosso Mestre.
Para além de qualquer bela primavera extasiante.