
Dizem que todos que vieram para cá precisam ir.
Esta é a única certeza. Todos que nascem precisam morrer.
Entre o nascimento e a morte, há algo que chamamos Amor, que é a ponte entre esses dois.
A maioria das pessoas se esquece disso, e elas nunca chegam neste entendimento. Somente ao fundir-se, ao derreter em Amor, você verá que os dois – nascimento e morte – não são opostos.
Amor é também morte. Morte do ego. Você precisa deixar ir.



Meditação é um tipo de morte. Porque se você realmente for fundo em meditação, você, como uma entidade separada, como um ego, vai começar a desintegrar. E quando você, como ego, desintegra, seu verdadeiro ser vem à tona.
Vasant Swaha









O vento balança as primeiras folhas amarelas das árvores.
Nuvens escuras vêm e vão, ameaçando chuva e então revelando o sol.
Sentamos no templo da floresta e encaramos a morte.










Tudo passa, dizem. Mas com que frequência vivemos nessa consciência?
Viver como se fôssemos imortais é um sonho fácil, até estarmos face a face com o real.


Temos a oportunidade de despertar e enxergar.
Temos amigos para nos espelhar e compartilhar.
Temos amigos que deixaram o corpo, mas continuam vivos em nós.









Somos abençoados por termos esse espaço sagrado.
Somos abençoados por termos uma luz a nos guiar.
Somos abençoados por vivermos uma morte sem morte.












Eu simplesmente sou.
E é isso.
Que descanso encontro nestas palavras! Eu simplesmente sou.
Há um sentimento brilhante no meu coração.
Como um ninho dourado.
Eu sou.
(…)
Tudo faz parte do desabrochar interior,
do Ser que se manifesta.
Como forma,
deixarei as pessoas que amo,
esta vida e a humanidade, que amo.
O que fica,
é Amor.
Como Amor,
eu sou.
Eternamente.”
Savini, 26 de janeiro de 2025
Você pode ler o blog de Savini aqui.


