O silêncio é a sobremesa do retiro. É o momento em que tudo para e podemos nos permitir ir mais fundo, dar espaço para o que quer que esteja movendo-se dentro assentar, como ondas tornando-se o oceano, sem apressar-se para o futuro nem viver no passado, mas dissolvendo-se mais e mais no agora, simplesmente curtindo a doçura de ser.
Nesse lugar, toda beleza ganha vida. Espaços que talvez nunca tenhamos visto antes vêm à superfície: calma, quietude, paz. Com os olhos mais limpos, podemos ver o que sempre esteve presente, esperando para ser redescoberto.
Que cuidemos disso, mantendo-o próximo, pois é esse o presente mais precioso.
Nada dura para sempre. Exceto, é claro, este amor.
Vasant Swaha