Um grupo de pessoas muito sortudo e feliz encontrou o seu caminho até o Silêncio Sagrado na Dharma Mountain.
Por dias, flocos de neve leves e gordinhos estiveram dançando do céu até o chão, cobrindo o vale com um tapete suave e silencioso de neve fofinha… E realçando ainda mais o silêncio.
Quando pulamos na neve, simplesmente desaparecemos nela!
E de uma forma misteriosa, somos como esses flocos de neve.
Gentilmente caindo nas mãos do nosso Mestre – para derreter e desaparecer.
Ah – Isto! A resposta ao nosso anseio. De simplesmente estar mais perto do fogo.
Sentado com um amigo, nós perguntamos um ao outro: Quem é você? Sim, quem sou eu? À medida que a pergunta é repetida, nós investigamos a nós mesmos, indo cada vez mais fundo – além das ideias convencionais de quem pensamos que somos.
O convite é estarmos com nós mesmos, e sermos brincalhões, leves e curiosos a respeito do que vem à tona.
Mais uma vez, quem somos – Realmente? Em Satsang, nos derretemos na Luz do Amado, e tudo se encaixa no seu devido lugar.
Insights emergem através deste processo. Em uma carta, um amigo compartilha sobre tornar-se ‘nada’. Swaha responde:
Você é metade Deus, metade homem; metade material, metade espiritual. Você é o físico, mas neste físico há o não-físico. Na matéria há a não-matéria. Neste ‘ser alguém’ há o ‘ser nada’.
E o que é o nada? É não-alguma coisa. Você não é ‘alguma coisa’; você é muito mais do que somente alguma coisa. Você é pura vastidão, consciência.
Existe mais neste mundo do que apenas coisas, mas as pessoas vêem apenas coisas, apenas formas, aparências. É por isso que todos têm medo da morte – porque conhecem apenas o corpo, a forma.
Apenas a forma morre; o nada, a consciência não pode morrer; aquilo que está além da forma não pode morrer. Perceber isto é liberdade. Perceber isto é a essência da meditação.Há um fim para o sofrimento. Mas não há fim para a bem-aventurança.
Vasant Swaha