No lar dos deuses

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O Amado levou alguns de seus discípulos para Ladakh, nas montanhas sagradas dos Himalaias – este lugar divino, onde tantos Mestres e buscadores estiveram antes de nós.

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Aqui e em todo lugar, de novo e de novo, o Amado está nos mostrando a beleza da vida. Nos trazendo para lugares dentro e fora, tão mágicos que nem podíamos imaginar que existem. Essas montanhas áridas, e o oásis verde entre elas. O coração se abre. O céu azul. As nuvens brancas. As lágrimas de gratidão… A face dele à nossa frente. O sagrado do seu ser, e todos os mestres antes dele, no ar. Somos tão abençoados por termos o conhecido, por termos visto a sua face… E estarmos com ele, darmos nossas vidas a ele, ao amor – render-se a ele… são bênçãos e mais bênçãos. E mais bênçãos.

Ele está nos mostrando camadas e mais camadas de beleza, vivacidade, aventura, alegria… estamos mergulhando mais e mais fundo no mistério da vida, e de nós mesmos. Esta beleza não tem fim.

Quando viajamos com ele, estamos no fogo. Experimentamos a nós mesmos de formas novas, e somos desafiados de formas novas. Estamos em lugares que nunca estivemos antes – no lado de fora e dentro de nós mesmos – um com o outro, e com ele. Ele nos joga no desconhecido, para fazermos coisas que nunca fizemos antes, em situações que não sabemos como lidar. Ele está nos chacoalhando, nos beijando, nos elevando, nos ensinando.

Estamos o seguindo em motos, como um bando de pássaros fluindo pelo céu, pelas montanhas.

A sensação de não saber. Não saber como se comportar, onde pisar, sem saber como ser ao redor do Mestre. Sem saber como encontrá-lo.

Em todos os níveis, ele está nos ensinando. E aqui, nesse paraíso. Aqui, ao redor do Mestre, não há como “sabermos” como nos comportarmos, como sermos. Aqui, somos todos iniciantes. Cada momento é novo. A cada momento nós somos novos.

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A verdade é que estamos sempre no Desconhecido. E em uma jornada como esta, nós somos lembrados sobre isso. A vida se torna tão fresca, tão viva, tão abençoada, tão insegura.

Estamos desamparados.

Nesse desamparo, a vida nasce.

Não existe mais algo como “zona de conforto”. O único lugar Real é no meio do salto, no meio do momento. Nada mais pode nos preencher do que morrer no Desconhecido.

Neste chacoalhar, em seu beijo, em seu trovão e suave carinho – o falso está desaparecendo, estamos sendo aliviados. Para podermos viajar mais leves… Mais e mais, viajando como as nuvens brancas vagando no céu, beijando estas montanhas sagradas.

A única oração que resta é a gratidão.

Nos chacoalhe, Amado, nos chacoalhe, nos queime… deixe que tudo o que possa ser perdido, se perca. Deixe que tudo o que possa ser levado, seja levado. Até que nada mais reste, a não ser o Real.

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