Como a neve, pura e branca

Mesmo a beleza majestosa dos Himalaias, o silêncio e a neve eterna e os ventos da liberdade – não são nada comparados ao seu eu interior e a sua própria essência. Mas no reino físico, talvez os Himalaias sejam um dos melhores reflexos do Eterno dentro do seu próprio eu.

Todos os seres humanos ficam fascinados e maravilhados pelos Himalaias. Mas se você tem uma mente silenciosa – se você é um com o momento, onde o vento pode soprar através de você – então a beleza é indescritível. Porque você se torna um com a natureza, com as montanhas, com o silêncio… Há silêncio no lado de dentro e no lado de fora. Não há separação. 

Isto foi totalmente esquecido no mundo de hoje –  a beleza, o silêncio e a grandiosidade que você é. Como a neve pura e branca nas montanhas, nos picos do Everest…

Você tem esta pureza em si.

Você tem este silêncio em si.

Você tem esta beleza pura em si.

Ao reconhecer e perceber isso em si mesmo – nasce a compaixão a tudo.

Gratidão, Amado – pela sua compaixão. Por descer até as planícies para falar conosco, nos ensinar, nos beijar, nos elevar, nos chacoalhar, nos mostrar… Gratidão, por desempenhar esse papel divino conosco – para que possamos nos transformar em sua luz, para que possamos ter a confiança e a coragem de escalar as montanhas internas e externas. Para que aos poucos possamos integrar o silêncio e a beleza que somos.

Logo sentaremos aos seus pés no Mevlana Garden, em gratidão, em maravilhamento.

Que os ventos soprem através de nós.

  

Simplesmente ao perceber a sua própria beleza interior, você perceberá e desfrutará da beleza exterior. Então há um encontro entre o interior e o exterior, e não há separação. Há apenas beleza, gratidão, silêncio, liberdade… e uma sensação de curvar-se a toda existência.

Aum Shanti