Na quietude do jardim do Amado, as chuvas de verão vem e vão… e o sol permanece. As sementes que foram plantadas com amor e cuidado há quatro semanas atrás, cresceram sob o cuidado amoroso do Mestre Jardineiro. Os buscadores que plantaram a si mesmos aos pés do Amado descobrem que cresceram em amor e se tornaram lindas flores-coração. Borboletas esvoaçantes voaram para as cavernas escuras do coração e trouxeram com elas as cores do sol.
Quando encontramos tal alegria e liberdade, a celebração toma conta. A celebração do coração finalmente chegando em casa para descansar no Ser. Nós nos tornamos parte do mala de flores que adorna o guru. Nós entramos na dança dos Bhaktis, dos Bauls e dos Sufis; corações abertos entregando-se ao êxtase, bêbados de néctar do divino.
As semanas de lição de casa estão dando frutos. A coragem de olhar para dentro e a ousadia de estarmos sozinhos com nós mesmos nos trouxe um vislumbre da verdade.
A verdade não é para as massas. Não é uma rodovia para as multidões. É um estreito caminho na montanha.
E o Mestre está presente para iluminar esse caminho sem caminho.
Desapegando-se da resistência, um doce derretimento acontece por si só. Aceitação. Aceitação de que o que encontramos é real. O que quer que esteja acontecendo do lado de fora, a aceitação nos traz liberdade. Liberdade da mente. E a oportunidade de viver em paz e alegria. De florescer.
E o que mais uma flor pode fazer, a não ser virar sua face para o sol?
A jornada se torna mais e mais bonita. Mais e mais real. Você se torna mais devotado a ela, porque você vê cada vez mais o que é verdadeiro e o que é falso. O que tem algum valor e o que não tem nenhum valor.
Saia do seu próprio caminho. Seja feliz. Esteja disponível. Aprenda a nova linguagem do coração.