A Dharma Mountain e suas cabanas estão envoltas por neblina. Mas mais acima, as montanhas ascendem cristalinas, vestidas em cores de bebês rescém nascidos – o rosa-bebê onde o sol beija a neve, o céu azul-bebê acima. E destas montanhas banhadas em luz, nosso Mestre vem falar-nos sobre a morte consciente.
Meditação é uma morte. Uma morte consciente. Mais profundo que o corpo,
porque você vai além desta identificação.
Em meditação você vai para aquele lugar que está além do corpo. A sua essência.
E então, no momento da morte – ou a qualquer momento que você for para lá – você está além.
Isso é entregar-se. Isso é derreter-se. Isso é soltar-se.
Isso é compreensão. Isso é graça.
Muitos de nós não sabe o que é a morte. Talvez tenhamos conceitos, ideias e medos sobre ela, o que nos impede de vivermos com totalidade. Nos tornamos como o gelo ao nosso redor, com medo de fluir. Mas o nosso Mestre nos diz que não pode haver gelo sem a água. Nós apenas nos esquecemos disto.
Mesmo se você é um gelo, mesmo se você está congelado, você veio da água, que é fluida.
E você voltará para lá.
Este é o estado natural.
Como o sol da primavera, nosso Mestre nos derrete, para que possamos começar a fluir novamente.
Em sua presença podemos entrar em qualquer coisa, até mesmo na morte. Estamos prontos para morrer antes de morrer.
Vá mais fundo, além da mente, além do corpo emocional, para aquele lugar onde há apenas gratidão, paz, compreensão, consciência, amor. Está sempre ali. E quando você aprende a ir além, você sempre pode estar em contato com ele.
E isso é o que acontece na morte, você deixa tudo para trás. Então se você não se apega a nada, o que você tem a perder? O que você tem a perder se você não se segura a nada?
Você não tem nada a perder. E quando você não tem nada a perder, você tem tudo.
AUM Shanti shanti shanti shanti shanti shanti shanti shanti shanti shanti Aum