Depois de ter encarado a morte de frente, estamos prontos para um desafio maior?
Olhar para nós mesmos – profundamente, abertamente, honestamente?
Olhar para nós mesmos – profundamente, abertamente, honestamente?
Sentados em vipassana, indo mais fundo, mais fundo.
Apenas observando a respiração.
A respiração da vida. Entrando. Saindo.
Podemos ir para dentro? Mais fundo? Até o cerne do nosso ser?
Profundo, dentro de cada um, existe um espaço silencioso que é a nossa verdadeira natureza.
Sentando com o Mestre, podemos sentir.
Sentir nele, enquanto compartilha a si mesmo.
Sentindo a memória sendo avivada… Sim, eu sou Isto.
Além da mente tagarela. Observando.
Além da mente tagarela. Observando.
Sendo levados por um pensamento.
Nos trazendo de volta.
Ao nossos corpos.
Sentados. Coluna ereta. Em silêncio.
A natureza nos dá apoio.
O crec crec das botas na neve congelada.
A canção de um pássaro solitário deslizando pelo ar puro.
O borbulhar e gorgolejar da água fluindo abaixo do gelo do rio.
Tudo está quieto.
Pegadas de pequenos animais na neve indicando a vida,
mas é como se tudo tivesse ido para dentro…
dentro,
para aquele espaço onde todas as questões se dissolvem,
onde só o amor existe.